quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Futebol Brasileiro 2011

O paraíso dos veterenos? Provavelmente...
Jogadores consagrados retornando, e com idade avançada, é ao mesmo tempo estranho e bom. Bom por que no Brasil quase não surgem mais craques, os últimos são quem? Neymar, Ganso e Lucas? Ainda sim, não são geniais. Há quem discorde, sempre há, mas Neymar não fez a diferença sozinho, no Santos, quem realmente fez falta foi o Ganso, o camisa 10 clássico. Mas e o Lucas? grande jogador, mas muito mais velocista e habilidoso do que "pensador". Faltam pensadores, faltam jogadores como Falcão, Zico e cia.

Para se ter uma idéia, o maior jogador que eu vi jogando, atuando, foi Zidane. Desfilava em campo uma habilidade incomum, jogava com as duas pernas, atacava, marcava, pensava. Não, não era um velocista, nem um "tanque", era diferenciado.

Onde está esse tipo de jogador no Brasil? Não está! A base prioriza força física, velocidade e estatura. Se tiver habilidade, souber fazer algumas firulas, ótimo, bonus. Por que a Espanha foi a campeã? Como ela foi campeã? Com jogadores pensadores, habilidosos, jogando bonito sim, mas com objetividade, cadenciando o jogo quando necessário, acelerando quando prudente.

Não, o Brasil não tem mais um pensador, alguem que realmente faça o time jogar. Temos sim, jogadores habilidosos que desequilibram quando tem a bola nos pés. Mas futebol se joga em coletivo, quem vai passar a bola nos pés desse "craque"? A esperança está em Ganso, talvez o último camisa 10 brasileiro.

Se ninguém notou, estamos importando pensadores Argentinos: Conca, D´Alessandro, Montillo, Botinelli. Não, isso realmente tem que estar errado!

PS.: nada contra os argentinos, e esses que citei tem muita capacidade, são craques sim. Mas o Brasil, como o "país do futebol" e a terra do Rei do futebol, deveria revelar mais jogadores de futebol e menos atletas, ou jogadores de futebol atleta.

PS2.: não vi Pelé jogar, atuar, vi videos dele, editados. Com certeza ele é o Rei por que é sim, insuperavel, o mais completo de todos os tempos, pensava, armava e tinha habilidade incomum. Talvez precisassemos juntar Romário, Zidane e Ronaldinho Gaúcho para chegar perto do rei, perto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário